A Câmara Municipal de Sintra anuncia em nota de imprensa, que “já está disponível o formulário para a candidatura ao fundo municipal de emergência empresarial, com a dotação inicial de três milhões de euros, para a manutenção dos postos de trabalho“.
Esta medida abrange empresários em nome individual ou sócios gerentes de sociedades comerciais que exerçam atividade nos setores da restauração e similares, comércio de bens a retalho e prestação de serviços, que com volumes de negócio até cem mil euros por ano e cujo rendimento bruto familiar, em sede de IRS, não tenha ultrapassado no ano de 2018 o valor de trinta mil euros. Estes empresários acederão a uma prestação de 1500 euros, comprometendo-se a manter os postos de trabalho alocados aos respetivos estabelecimentos, até 31 de dezembro de 2020.
O formulário de candidatura está disponível AQUI
“Sintra cria fundo de três milhões de euros para impedir o aumento do desemprego.”
Apoiadíssimo, mas tardio!
O problema que vejo é que quando as candidaturas (se aprovadas), forem contempladas com o este apoio, muitos dos empresários já fecharam irremediavelmente “portas”.
Muitos proprietários de micro-empresas já vivem com bastante dificuldades, sendo o ganha-pão proveniente exclusivamente do rendimento da exploração de estabelecimentos que mal dão para fazer face às despesas diárias.
Peca, assim, por tardia, visto os eventuais pagamentos, segundo o despacho, só chegarem às empresas durante os meses de junho/julho, o que, a meu ver, é manifestamente tardio.